SOCIEDADE ESPARTA

 

Princípios gerais:

1-“A Sociedade Esparta é uma instituição essencialmente iniciática, filosófica, filantrópica e progressista. Proclama a superioridade do espírito sobre a matéria. Luta pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da pratica desinteressada da beneficiência e da investigação constante da verdade.”

 

2-“Condena a exploração don homem, dos privilégios e as regalias indevidas; enaltece o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviço a Ordem.”

 

3-“Afirma que o preconceito político, religioso ou racial é incompatível com a universalidade do pensamento da Ordem. Combate a ignorância, a superstição e a tirania.”

 

4-“Defende a plena liberdade de expressão do pensamento como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade.”

 

5-“Declara que o trabalho é um direito inalienável e um dever social do homem, dignificante e nobre em quaisquer de suas formas e finalidades.”

 

6-“Considera irmãos todos os “espartanos”, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades ou crenças.”

 

7-“Determina que todos os associados estendem e liberalizem os laços fraternais que os unem entre si a todos os homens esparsos pela Terra.l”

 

8-“Recomenda a divulgação de sua doutrina pelo bom exemplo e por todos os meios de expressão do pensamento, opondo-se terminantemente ao recurso a força e a violência.”

 

9-“Adota sinais e emblemas de elevada significação simbólica que, alem de utilizados nos trabalhos da Ordem, servem para que os associados se reconheçam onde quer que estejam.”

 

10-“Considera a religião e a filosofia como principais pilares da evolução

intelectual do homem.”

Nosso projeto é voltado para todos aqueles ávidos por conhecimentos; tais como filosofia, ocultismo em geral, e estudos básicos em iniciação ao ocultismo

Sociedade Esparta

 

Sociedades Secretas- Introdução

As Sociedades Iniciáticas nem sempre se caracterizam como clandestinas ou secretas, embora cultivem uma extrema descrição, como é o caso da Maçonaria.

No grupo das Sociedades Secretas Iniciáticas estão: as Sociedades Espíritas, de poderes psíquicos e mediúnicos, as Teosóficas, que sintetizam diversas correntes religiosas: budistas, hinduístas, ocultistas e monoteístas, com a proposta de “estudar as leis inexplicáveis da natureza e os poderes latentes no homem”.

Também são Iniciáticas as Sociedades de Astrólogos e de Alquimistas(estes precursores da química moderna),os Pitagóricos(cultores da lógica racional),os Satanistas, os Rosa-Cruzes, os mitológicos templários(cuja origem, as cruzadas, é guerreira e que acumularam extensa riqueza), até as organizações sociais mais modernas, como a Astrum Argentinum(thelema), do bruxo inglês Alester Crowley, e a Hermetic Order of the Golden Dawn(síntese entre magia e rosa-cruz).

Para os adeptos das Sociedades Iniciáticas, o mundo é, de fato, divididoem duas categorias de pessoas: o iniciado, a caminho da verdade; e o profano, que , literalmente “ficou diante do templo”(PRO-FANUM). Do Maçom ao Alquimista, passando pelo Rosa-Cruz, todos compartilham dessa qualidade, ou seja, o desejo de aperfeiçoamento, até mesmo de perfeição, fruto de um verdadeiro processo iniciático necessariamente progressivo.

Com efeito, a iniciação é teoricamente o processo pelo qual um homem passa da qualidade de profano aquela de iniciado, de desperto para um estado superior de consciência. Em geral, a fim de assinalar realmente esse corte, o ritual de iniciação se mostra espetacular ou dramático: poe em cena simbolicamente, a morte e o renascimento do recém-chegado. Entretanto não se devia imaginá-lo como um fim em si. De fato, como o próprio nome indica,a iniciação não é um acabamento, mas sim um começo. Requer do recém-chegado um trabalho que exige longos esforços. Para esse fim, a Sociedade Iniciática se apresenta como a célula-base que vai permitir a cada um de seus membros desenvolver-se, realizar a busca de si próprio. Por isso os iniciados aprendem e praticam regularmente certo numero de ritos secretos caracterizados por sinais, gestos, palavras, que supõem que ajam profundamente neles. Se alguns desses são ainda hoje misteriosos- como a pratica da Alquimia, os rituais da Golden Dawn ou dos rosa-cruzes- outros, pelo contrario, caíram praticamente no domínio publico, caso especifico da Maçonaria.

O segredo, porem, apresenta também outro aspecto. De fato, trabalhar sobre si, com sinceridade, exige deixar durante certos momentos o “mundo profano”. Da mesma forma que o alquimista só pode realizar sua obra secreta no silencio de seu atanor, assim também os adeptos da Golden Dawn só podem realizar trabalhos sobre si mesmos no abrigo dos templos.

Finalmente, compreende-se melhor por que iniciação e segredo caminham juntos. Esse lento processo de trabalho sobre si, de escuta, de busca, de questionamento, dificilmente é comunicável. Como já o notava Casanova, iniciado de uma loja veneziana:” o segredo da Maçonaria é inviolável por natureza, uma vez que o maçom não aprendeu de ningem. Descobriu-o a força de ir a loja, de observar, raciocinar e deduzir”. Certamente o segredo existe, mas não é de modo algum aquele que o profano poderia esperar antes de passar pelas provas da iniciação.

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